*Com informações do Conselho Federal de Psicologia (CFP)
Representantes de conselhos de Psicologia de todo o país marcaram presença no último fim de semana, dias 13 e 14 de dezembro, na última edição de 2025 da Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF).
Segundo informações do Conselho Federal de Psicologia (CFP), 111 delegadas e delegados, entre conselheiras(os) efetivas(os) e suplentes, participaram dos diálogos da APAF, abordando questões de relevância para a formação e o exercício profissional em Psicologia no Brasil.
Representando a delegação do Distrito Federal, estiveram presentes a conselheira presidenta Juliana Sangoi, a conselheira vice-presidenta Glícia Feitoza, o conselheiro tesoureiro Rafael Jefferson de Oliveira, a conselheira secretária Isadora Araújo e a conselheira Camila Borges.
A conselheira vice-presidenta Glícia Feitoza defende que o uso de nomenclaturas das especializações como "neuropsicopedagogia" e "neuropsicologia" induzem a população ao erro e incentivam o exercício ilegal da profissão no campo da avaliação psicológica.
Junto às demais delegações, as(os) conselheiras(os) apreciaram as ações dos grupos de trabalho (GTs) do Sistema Conselhos de Psicologia no último ano, que são responsáveis por debates fundamentais para a revisão de orientações à categoria, como as relativas ao enfrentamento ao capacitismo; temáticas relacionadas a inscrição de psicólogas(os) estrangeiros; uso de maconha e outras substâncias em contexto terapêutico; responsabilização de atos de assédio e outras violências; meios de solução consensual de conflitos; aplicação de inteligência artificial (IA) no contexto da Psicologia; avaliação psicológica para povos indígenas e pessoas com deficiência; atuação de psicólogas(os) em relação ao preconceito e à discriminação racial; junto a pessoas intersexo e assexual; e em comunidades terapêuticas e instituições manicomiais similares.
Foram aprovados ainda novos grupos de trabalho, como o de emergências e desastres em contexto de conflitos em territórios indígenas, que terá como objetivo a elaboração de nota técnica para atuação de psicólogas e psicólogos; o de violência de Estado e enfrentamento à tortura, criado com o objetivo de construir parâmetros de atuação profissional para o suporte psicossocial no contexto das operações policiais em favelas e outros cenários de violência de Estado; e o de cuidados paliativos, que deverá estruturar critérios sobre a inserção do título de especialista em cuidados paliativos no rol definido pela Resolução CFP nº 23/2022.
Os cuidados paliativos no Sistema Único de Saúde serão o tema de pesquisa para o ano de 2026 do Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), conforme a deliberação da APAF a partir de uma das propostas aprovadas durante o 12º Congresso Nacional da Psicologia (CNP). Além disso, foram indicados os temas das quatro próximas referências técnicas a serem lançadas: cuidado a pessoas com deficiência; atuação na Rede de Atenção Psicossocial; atuação nos serviços de acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS); e prevenção da autolesão, do suicídio e posvenção.
A íntegra dos debates está disponível no canal do CFP no YouTube.
#descreviparavocê: carrossel composto por registros fotográficos da delegação do Distrito Federal na APAF de dezembro do Sistema Conselhos de Psicologia. Aparece uma chamada para leitura da nota informativa e a marca gráfica do CRP 01/DF.