Por que o enfrentamento da violência contra as mulheres é uma pauta que interessa à Psicologia?
O posicionamento contra todas as formas de violência é um compromisso ético assumido por profissionais de Psicologia no Brasil. Mais do que reconhecer seus impactos individuais, é papel da(o) profissional compreender as dimensões subjetivas, relacionais e estruturais desse fenômeno.
A atuação da Psicologia, em diferentes contextos, é fundamental para acolher, escutar e fortalecer mulheres em situação de violência, bem como para promover transformações sociais que questionem e enfrentem as desigualdades de gênero que sustentam diferentes formas de violência na nossa sociedade.
No âmbito da orientação, os conselhos profissionais atuam em diversas frentes, junto à categoria, no combate à violência de gênero:
- Realizamos consultas públicas e compartilhamos referências de atuação com profissionais, gestores e usuárias(os/es) de serviços psicológicos;
- Promovemos ações em parceria com diversas instituições, como esta realizada com a Rede Elas, na qual levamos a reflexão sobre o tema para estádios de futebol no DF;
- Produzimos uma série de materiais para consulta, inclusive com recursos audiovisuais e ferramentas de tecnologia assistiva, para fomentar o debate entre as(os) profissionais;
Iniciativas como essas têm reforçado o reconhecimento do potencial da Psicologia na construção de uma sociedade mais justa e menos geradora de sofrimento.
Profissionais de Psicologia e outros interessados podem consultar diversos materiais produzidos pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop). As publicações ficam disponíveis no site do CRP 01/DF
crp-01.org.br e no site do próprio CREPOP
crepop.cfp.org.br.
#DescreviParaVocê: carrossel composto por sete imagens que abordam a atuação da Psicologia no combate à violência de gênero. Além das informações textuais que constam na legenda, aparecem fotografias de mulheres em protesto e imagens com registros de ações realizadas pelo Conselho Regional de Psicologia do DF. Constam ainda capas de duas publicações do Sistema Conselhos de Psicologia que abordam a temática, além de ícones sugerindo interação.
