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SÍNDROME DE FIM DE ANO: CONFIRA O ARTIGO ELABORADO PELA COMISSÃO ESPECIAL DE PSICOLOGIA CLÍNICA DO CRP 01/DF

SÍNDROME DE FIM DE ANO: CONFIRA O ARTIGO ELABORADO PELA COMISSÃO ESPECIAL DE PSICOLOGIA CLÍNICA DO CRP 01/DF


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Para algumas pessoas, o fim do ano carrega um forte simbolismo atrelado ao encerramento de ciclos e novas expectativas. Diante disso, é comum que algumas pessoas apresentem humor deprimido, angústia, melancolia e ansiedade. Esse conjunto de sentimentos, chamado de “Síndrome de Fim de Ano”, não é um adoecimento em si, mas gera muito desconforto para quem experimenta; e ele é sazonal: aparece apenas neste período do ano, e logo após os festejos, as pessoas apresentam uma melhora no seu estado geral.

A síndrome pode ser desencadeada por uma combinação de fatores, incluindo a pressão social para ser feliz e a reflexão sobre os objetivos e metas não alcançadas durante o ano corrente. Pode também estar atrelada à sensação de vazio, saudade póstuma, ou outros acontecimentos significativos da vida (divórcio, demissão, acidentes etc.), ou ainda à ausência de acontecimentos esperados (passar em um concurso, realizar uma viagem ou um sonho), e a pressão para cumprir obrigações sociais.

A pressão para corresponder às expectativas sociais e familiares pode comprometer as necessidades básicas de autonomia, capacidade e relacionamento. De acordo com a Teoria de Autodeterminação, proposta por Deci e Ryan (2000), a frustração dessas necessidades fundamentais está associada a impactos negativos no bem-estar psicológico, podendo gerar sentimentos de ansiedade, estresse e desmotivação. Além disso, a síndrome do fracasso pode ocorrer quando as pessoas se sentem desapontadas consigo mesmas por não terem alcançado os objetivos e metas que se propuseram para aquele ano.

Apesar disso, esse conjunto de sentimentos durante essa época do ano costuma ser passageiro; no entanto, é importante observar a duração, a intensidade e o impacto na vida de quem o experimenta. Por isso, ressalta-se a importância do auxílio profissional para compreensão, orientação e prevenção, considerando que a prática da Psicologia Clínica não pode ser dissociada do momento social e das influências culturais vigentes no momento do processo psicoterapêutico.

Referências:

Albin, R. S. (1982). Christmas Blues: reality or myth? The George Washington University.

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The "what" and "why" of goal pursuit: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227-268.

Solomon, A. (2001). O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão.

Dickinson, E. (1890). Poemas de Emily Dickinson.

#descreviparavoce: card colorido contém uma imagem de um relógio e de várias marcações indicando tarefas realizadas e pendentes. Aparece uma chamada para leitura do artigo da Comissão Especial de Psicologia Clínica do CRP 01/DF, além da marca gráfica da autarquia.



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