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NOVEMBRO NEGRO: TROCA DE EMOÇÕES E EXPERIÊNCIAS DE MULHERES NEGRAS MARCAM CONFERÊNCIA COM A DOUTORA EM SOCIOLOGIA, FABIANE ALBUQUERQUE, SOBRE POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DA ESCRITA

NOVEMBRO NEGRO: TROCA DE EMOÇÕES E EXPERIÊNCIAS DE MULHERES NEGRAS MARCAM CONFERÊNCIA COM A DOUTORA EM SOCIOLOGIA, FABIANE ALBUQUERQUE, SOBRE POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DA ESCRITA


Evento on-line fez parte das celebrações do Novembro Negro 2022 no CRP 01/DF

A Comissão de Raça, Povos Indígenas e Povos Tradicionais do CRP 01/DF recebeu, no último sábado (26), a escritora Fabiane Albuquerque, para a conferência on-line "Escrever é um processo terapêutico? Diálogos a partir do livro Cartas a um homem negro que amei, Editora Malê, 2021".

Na ocasião, a autora do livro e doutora em Sociologia abordou o caminho de construção da obra e o retorno recebido de leitoras, compartilhando suas experiências e reações ao conteúdo do livro autobiográfico. 

Respondendo à indagação proposta como título da conferência, Fabiane disse acreditar que a escrita pode ou não servir como processo terapêutico, a depender da forma como ocorre: "Eu, por exemplo, escrevo também artigos científicos e não vejo esse tipo de escrita como processo terapêutico. O processo terapêutico para mim acontece muito mais no gênero ensaio, onde eu posso colocar a minha subjetividade, ligando-a à teoria. Nesse caso [do livro que inspira a conferência], trata-se de um romance autobiográfico, e eu posso dizer que através dessa obra, a escrita foi um processo terapêutico tanto para mim que escrevi este livro como para quem o lê", argumentou.

As pontuações da autora foram seguidas por um debate com o público, marcado por falas emocionantes e trocas de experiências pessoais sobre vivências de racismo e de seu enfrentamento por mulheres negras brasileiras.

O evento foi mediado pela conselheira vice-presidenta do CRP 01/DF, Márcia Maria da Silva, que propôs aos participantes da conferência reflexões sobre os desafios da representatividade negra na academia e no poder público, bem como as possibilidades de intervenção diante de agressões racistas que se apresentam de forma velada por seu caráter estrutural: "Nós temos uma segregação racial no Brasil que é também uma segregação social, [o entendimento de que] determinados espaços não são para pessoas negras [...]. O racismo no Brasil é violento, é pejorativo e ele é normativo porque a pessoa branca convive com você até onde ela acha que você está fazendo aquilo que ela quer", expôs a psicóloga.

Você pode assistir à conferência na íntegra pelo canal do CRP 01/DF no YouTube. Aproveite e inscreva-se em nossas redes sociais para ficar por dentro dos debates realizados por seu conselho profissional:



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